A jornada do Grupo Mafer teve início em Niterói, região metropolitana do Rio de Janeiro, porém apenas em 2003 em Itaipuaçu/Maricá iniciou o sonho. Foi dando aulas em colégios da região com poucas placas de tatames que eram levadas em cada aula pelos professores Vágner Dedé e Bárbara Mariano. Porém existia um sonho, um sonho de montar um centro de treinamento especializado em artes marciais que seria referência na região.
O trabalho aconteceu e após um tempo, a solicitação de turmas para adultos foi muito grande o que fez com que a primeira turma para adultos fosse montada na antiga Rua 34. Após crescimento da turma ocorreu necessidade de melhorias no local de treino e foi alugado o primeiro espaço próprio, uma sala comercial.
Desde então o grupo não parou de crescer e como resultado do bom trabalho em 2012 apareceu a oportunidade de possuir a primeira sede própria e com muita dedicação, toda a infra-estrutura atual foi construída.
Hoje o Grupo Mafer possui 3 salas para treinos com a melhor estrutura da região, com tatame revestido de lona cobrindo toda a sala além de contar com uma equipe especializada de professores formados em educação física para aula de Jiu-Jitsu, defesa pessoal e treinamento funcional para atletas e competidores.
O objetivo do Grupo Mafer além de ensinar a filosofia e conceitos do Jiu-Jitsu é ter um ambiente extremamente familiar, onde impere a harmonia e amizade. O Grupo Mafer é formado pela equipe Mafer Brazilian Jiu Jitsu e pela MF Training que tem como objetivo o treinamento funcional para alunos, atletas e competidores. O Grupo Mafer leva a sério a questão familiar, onde todos os membros da família mentora do projeto fazem Jiu-Jitsu e participam ativamente das aulas, torneio e campeonatos.
Outra grande característica do Mafer Brazilian Jiu Jitsu é a separação das turmas pelas faixas etárias, sendo a única academia da região a adotar um sistema de treino especializado em crianças a partir de 3 anos de idade. Temos turmas de Baby até Master, com alunos com mais de 60 anos de idade praticando o melhor do Jiu-Jitsu.
A MF Training além do treinamento especializado para atletas e competidores, possui um programa específico para a terceira idade, pois sabemos da importância da prática de exercícios para a saúde.
Formado em educação física, iniciou no Judô e Jiu-Jitsu em 1980 no extinto Colégio IV Centenário em Niterói, passando a treinar posteriormente na Academia Pinheiros onde conquistou a faixa marrom com o professor Gilson Pinheiros. Sua carreira esportiva sempre foi muito presente, onde competiu em ambas as artes marciais. Conquistou sua faixa preta em 1996 diretamente com o Mestre Orlando Santiago Barradas (in memoriam) juntamente com os professores Manoel Paixão (in memoriam) e Elcimar Mendes em Niterói, região metropolitana do Rio de Janeiro.
Começou a lecionar Jiu-Jitsu em 1995 e de forma ininterrupta segue dando aulas até o momento, sendo hoje faixa preta diplomado 6° grau com mais de 20 anos na faixa preta, especialista em defesa pessoal. Tem como filosofia o Jiu-Jitsu marcial, focando treinos justamente a tornar o mais próximo da realidade urbana.
Possui diversos títulos e participou de vários torneios dentre eles da LERJJ, LGD, Brasileiro, Estadual, Copa Company, Copa Ciclone e Mundial . Sempre focou um treino específico para competidores, pois acredita que através das competições os alunos se desenvolvem para enfrentarem as dificuldades do mundo.
Em 2014 sofreu um grave acidente de moto que o afastou por um período longo dos tatames, todavia seu amor a arte suave o fez retornar. Hoje tem como base a família e tenta trazer esse ambiente para os treinos, possuindo turmas mais variadas, dentre elas a turma master onde possui inclusive aluno com mais de 60 anos, mostrando com isso que a idade não importa quando se quer treinar e crescer dentro do esporte.
Seus filhos estão sempre presente em campeonatos e torneios, possuindo amor ao Jiu-Jitsu herdado de seu pai.
Formada em educação física, iniciou no Jiu-Jitsu aos 16 anos de idade em Niterói, região metropolitana do Rio de Janeiro. Aos 17 anos sofreu um acidente que a forçou mostrar superação e devido ao amor a arte marcial, conseguiu se recuperar retornando aos tatames.
Hoje é faixa preta 3° grau e leciona para turmas Baby, Infantil e adultos. Sua carreira esportiva gerou muitos títulos, dentre eles o mais importante o Sul-Americano.
Ela junto com seu marido, Vagner Dedé sonharam com uma academia forte onde pudessem divulgar o Jiu-Jitsu como metodologia de vida, passando sempre para seus alunos(as) a filosofia, educação e respeito ao esporte.
Trabalhou por muitos anos em escolas e projetos sociais, onde criou metodologias de ensino eficientes que aplica com sua família e alunos. Sempre enxerga sua turma como parte importante do conceito familiar, onde todos são tratados como filhos(as).
Acredita que através do esporte pode ajudar a construir uma sociedade mais respeitosa e formando pilares para o futuro.
Iniciou no Jiu-Jitsu em 1992 com o professor Gilson Pinheiro, desde então a arte-suave nunca mais saiu de sua vida. Em 1996 começou a treinar com o professor Vágner Dedé e se mantém nos treinos até hoje.
É responsável pelas aulas do núcleo da Ponta d’Areia em Niterói, região metropolitana do Rio de Janeiro.
Formada em educação física, iniciou sua carreira no Jiu-Jitsu em 2010 onde se mantém treinando e dando aulas até hoje. Está na faixa marrom e já conquistou diversos títulos CBJJO como o Mundial, Sul-Americano, Brasileiro e Estadual.
Atua no Grupo Mafer dando aulas de treinamento funcional pela MF Training e Jiu-Jitsu Baby/Infantil pela Mafer Brazilian Jiu Jitsu.
Horários | Segunda-feira | Terça-feira | Quarta-feira | Quinta-feira | Sexta-feira |
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6:30 | Jiu-Jitsu Adulto | Jiu-Jitsu Adulto | Jiu-Jitsu Adulto | ||
7:00 | Treinamento Funcional | Treinamento Funcional | Treinamento Funcional | Treinamento Funcional | Treinamento Funcional |
8:30 | Treinamento Funcional | Treinamento Funcional | Treinamento Funcional | ||
17:00 | Jiu-Jitsu Juvenil | Jiu-Jitsu Juvenil | Jiu-Jitsu Juvenil | ||
18:00 | Jiu-Jitsu Baby | Jiu-Jitsu Infantil | Jiu-Jitsu Baby | Jiu-Jitsu Infantil | Jiu-Jitsu Infantil |
19:00 | Jiu-Jitsu Baby Taekwondo Infantil |
Jiu-Jitsu Infantil | Jiu-Jitsu Baby Taekwondo Infantil |
Jiu-Jitsu Infantil | Jiu-Jitsu Infantil |
20:00 | Jiu-Jitsu Adulto Taekwondo Adulto |
Jiu-Jitsu Adulto Taekwondo Adulto |
Taekwondo Adulto | Jiu-Jitsu Adulto | |
21:00 | Jiu-Jitsu Adulto | Jiu-Jitsu Adulto | Jiu-Jitsu Adulto |
A denominação “jiu jitsu”, é o resultante de um duplo erro: um de tradução devido ao sistema fonético europeu VS sistema fonético Japonês que fez com que jū (柔) jutsu (術) se tornando Ju-Jitsu nos países europeus onde primeiramente migrou. O segundo erro é oriundo do conhecimento imperfeito da escrita Hiragana: a sílaba “Ju” não existe na sua forma pura em japonês, ela é a contração das sílabas “Ji” e “Yu”. A junção das duas sílabas formam o jū (柔) e não “Jiu”. O “Jiu” é a forma chinesa de pronúncia da mesma escrita.
Ju-Jutsu, no Japão, foi composto para designar técnicas de combate que envolvem a utilização de armas pequenas e técnicas desarmadas. Nesse contexto, o termo acabou por reunir grande variedade de estilos de combate, que se tinham desenvolvido até aquele momento.
A palavra Ju-Jutsu, historicamente tem seu primeiro registro escrito no século XIV, durante o período Sengoku quando o país vivia um violento período de guerra civil, por outro lado não se pode apontar em qual momento histórico esse processo se iniciou nem qual foi a semente, embora há relatos de lutas ou duelos desde 500 AEC. É aceite, contudo, o fato de que as culturas que entraram em contato intercambiavam elementos e dentro desses elementos estavam as disciplinas marciais. Destarte, posto que não formalmente, existiu esse contubérnio porque havia a migração de pessoas, comerciantes, pescadores, agentes diplomáticos etc. Ou, ainda, durante os conflitos e encontros bélicos em que se envolveu o Japão, porque, depois de um embate, vencedores e vencidos, como consequência lógica, buscavam aprender e apropriar-se daqueles métodos eficazes no campo de batalha.
A Índia, China, Mongólia e demais países da região, entraram em conflito, pelo que as artes marciais eram um importante aspecto de suas culturas. De qualquer forma, houve enfrentamentos, tendo como atores forças militares armadas. A luta desarmada formou-se e não somente composta por golpes traumáticos mas com golpes de arremesso e imobilização .
Recuando um pouco, há menção de que, entre os séculos III e VIII AEC, uma arte de combate corpo a corpo praticada na China era impregnada de técnicas similares às do Ju-Jutsu.
Algumas das habilidades treinadas eram, sem dúvida, golpes de luxação, controle e projeção. Tanto que se desenvolveu uma arte marcial particular, a qinna (ou chin-na), e nesta podem ser encontradas as raízes do que viriam a ser o judô e o Aikidô. Mas o conjunto chamado de qinna era mais propriamente uma das disciplinas marciais que compunham o kung fu de Shaolin, ou seja, esse tipo de golpe era praticado como mais uma das habilidades que os monges deveriam exercitar. Com o tempo, porém, passou a trilhar uma via mais ou menos particular: dependendo de onde se treinava (um mosteiro, por exemplo), o instrutor (ou mestre encarregado) dava maior ou menor ênfase a certo currículo, em decorrência de suas experiências pessoais ou dos mestres anteriores.
Certas técnicas e/ou artes marciais parecem ter migrado às terras nipônicas desde Índia e China principalmente. Já em meados do segundo século AEC, sendo adaptadas ao feitio local, com o descarte de movimentos plásticos e eventualmente desnecessários para a compilação de conteúdo mais pragmático e voltado ao resultado eficaz num ambiente de conflito.
No entanto há diferenciações sutis entre o Ju-Jutsu e as artes chinesas como o foco e o tipo de movimentação, as artes chinesas preferenciam movimentos circulares enquanto artes japonesas preferenciam deslocamentos angulares.
No Japão feudal que a grosso modo foi marcado pela predominância de uma classe guerreira, os samurais, seu modo de vida Bushido (組討) estabeleceu-se para atribuir a cada classe social uma função típica e essencial para o funcionamento como um todo do sistema, mais ou menos enrijecido.
Os guerreiros japoneses viviam para um único propósito: atuar no campo de batalha. Bem assim, praticavam diversas disciplinas: kenjutsu (manuseio de espada – katana), battojutsu (corte com a espada), iaijutsu (saque da espada), kyujutsu (emprego de arco), bojutsu (emprego de bastões), nanginata (emprego da alabarda — naginata), sojutsu (emprego da lança – yari) e a luta desarmada. Entrementes, a luta desarmada não recebia o nome jujutsu ainda, mas se desenvolveu como as demais disciplinas em escolas ou linhagens particulares, conhecidas por koryu ou kobudo.
Nesse meio tempo, as lutas desarmadas (ou que se tornaria o jujutsu) eram identificadas por vários nomes, como torite (捕手), kumiuchi (組討), taijutsu (体術), kogusoku koshinomawari (小具足腰之廻) ou wajutsu (和術).
O combate corpo a corpo desarmado evoluiu, portanto, como consequência natural de um processo de aperfeiçoamento. Esse movimento repetiu-se em diversas paragens no Japão e em outros países, tal como sucedeu em Okinawa, onde era praticada uma arte marcial muito próxima em características ao jujutsu, o gotende, que era típica da elite do reino de Ryukyu e conhecida como exclusiva da corte e muitas vezes referida como torite.
O termo jujutsu não foi cunhado senão até o século XVI, quando surgiu o koryu Takenuchi-ryu, reunindo os golpes aplicados com as mãos desnudas, uma arte suave, e para diferenciar das disciplinas consideradas rígidas. Ou seja, além das habilidades com armas, como a katana ou a jitte, que seriam as artes duras ou rígidas, ou kojutsu (固術), que visavam provocar uma ferida cortante, contundente, perfurante etc., dever-se-ia estudar as lutas sem armas, que seriam por sua vez as artes suaves, ou jiu-jitsu, que não buscavam exatamente magoar seriamente o adversário mas subjugá-lo com o menor gasto de energia.
Houveram vários fatores que influíram no surgimento da arte. Durante Idade média e Idade moderna, quando não havia guerras ou querelas nas quais se necessitava dos préstimos dos samurais, estes eram vistos ou se sabia de seu envolvimento em confusões e maus hábitos, como a embriaguez. Esse tipo de acontecimento veio tornar-se mais comum e aparente por ocasião do Xogunato Tokugawa, no século XV, quando, após o estabelecimento de um governo central forte, houve um longo período sem disputas maiores. Se os maus comportamentos dos samurais eram tolerados as épocas anteriores, o mesmo não se deu com a aproximação da Idade contemporânea.
Sucedeu, contudo, que sobreveio a Restauração Meiji, pelo que o último shogun perdeu prestígio e poder político-militar e com esse advento todo o modo de vida pretérito, a restarem em posição marginal tudo aquilo que o simbolizava: os samurais desceram na escala social. Os acontecimentos daquele período foram o último catalisador.
Por fim, durante a transição do século XIX ao XX, um mestre de ju-jutsu com reconhecimento veio a modificar a arte marcial, inserindo-lhe e dando maior relevo a princípios filosóficos e pedagógicos: mestre Jigoro Kano criou o que, por motivos políticos, ficou conhecido como judô.
E outro grande mestre, Morihei Ueshiba, reuniu seus conhecimentos de ju-jutsu, tendo por espeque o estilo Daito-ryu, e, de modo expletivo, a outras artes marciais e formou uma nova modalidade, o Aikido, que é uma forma de jujutsu bem mais suave que o Judo, com ênfase no controle da energia (ki), conceitos sobre a maneira dessa energia fluir, como dosen e tai sabaki, e projeções focadas mais no próprio adversário. Ambos os mestres foram alunos de Takeda Sōkaku , criador da Daitō-ryū Aiki-jūjutsu.
Além de evoluir na direção de modalidades neófitas, o ju-jutsu, no começo do século XX, sofreu grande influência do Karate, pelo que notáveis mestres de jiu-jitsu passaram a praticar e estudar profundamente a arte “Okinawense”, tornando com o tempo grandes mestres também nas duas vertentes, como foi o caso dos mestres Yasuhiro Konishi e Hironori Otsuka, que criaram respectivamente dois estilos de Karate, Shindo jinen ryu e Wado-ryu, que mesclam aspectos de ambas. Não se pode olvidar ainda que o mestre Gichin Funakoshi, maior divulgador do karate no Japão, ensinou seu estilo no centro Kodokan e, eventualmente, estudou com Jigoro Kano, e até adoptou algumas técnicas de nage waza.
Existem relatos documentados que em 1908 o Navio-Escola Benjamin Constant em sua viagem ao redor do mundo resgatou vários náufragos na costa japonesa, um deles seria o japonês Sada Miyako. Por causa do salvamento os militares brasileiros foram efusivamente homenageados no Japão e às vésperas da viagem de retorno do navio ao país um dos náufragos resgatados se ofereceu para embarcar e participar da viagem.
Já no retorno ao Brasil, a bordo do Benjamim Constant e sempre junto com seu discípulo M. Kakihara, o mestre Sada Miyako teria aplicado as primeiras aulas de Jiu Jitsu, que no ano seguinte passou a ser ensinada na Escola Naval e em outras organizações militares da armada.
Com o surgimento do judô, o mestre Kano buscou promover seu estilo, que no começo não era reputado como uma arte marcial autônoma. Em 1914, um dos destacados instrutores do centro Kodokan, Mitsuyo Maeda, também conhecido como Conde Koma, foi enviado ao Brasil em missão diplomática com o objetivo de receber os imigrantes japoneses e fixá-los no país.
Em Belém, o Conde Koma teve entre seus alunos, Carlos Gracie e Luiz França. Carlos foi ensinado em virtude da afinidade entre seu pai, Gastão Gracie, e Maeda. Carlos, por sua vez, ensinou a seus demais irmãos, em especial a Hélio Gracie. Maeda ensinou somente o judô de Jigoro Kano a Carlos, e esse o repassou a Hélio, que era o mais franzino dos Gracies, adaptando-o com grande enfoque no ne waza — técnicas de solo — com o fito de compensar seu biótipo, pelo uso ostensivo do dispositivo de alavanca, dando-lhe a força extra que ele não dispunha. Numa entrevista, Hélio Gracie afirma que “Carlos lutava judô”, que “Não ‘existe’ mais Jiu-Jitsu no Japão, e que os lutadores de Newaza japoneses que praticam MMA hoje em dia são essencialmente Judocas” e finalmente que “Criou o Jiu-Jitsu existente hoje”. É certo que o jiu-jítsu tradicional muito difere do praticado e criado por Hélio e Carlos no Brasil atualmente.
Luiz França, colega de turma de Carlos na escola de Maeda, foi responsável pelo nascimento de outro ramo do jiu-jitsu no país. Além de aprender judô/jiu-jitsu com o Conde Koma, inicialmente treinou com Soishiro Satake em Manaus, concluindo sua formação com Geo Omori, em São Paulo.
França fixou-se no Rio de Janeiro, onde ensinou a arte para militares e moradores carentes do subúrbio carioca. Seu mais importante aluno foi Oswaldo Fadda, que posteriormente tornou-se mestre. Na zona Norte da cidade, Fadda desenvolveu uma escola de jiu-jitsu independente da família Gracie.
A Copa Freedom foi idealizada pelas professores Silvana Abreu e Emília Barreto com objetivo de criar um espaço onde as mulheres que praticam o Jiu-Jitsu pudessem lutar e se reunir em um ambiente altamente agradável.
O primeiro evento ocorreu em março de 2014 e hoje conta com uma média de 165 participantes por evento.